A idosa de 73 anos vítima de um golpe, quando usava um caixa eletrônico no supermercado Big Bompreço de Armação, reconheceu um dos golpistas por fotos na tarde desta quarta-feira (09) na delegacia da Boca do Rio. A Polícia Civil vai solicitar a prisão do suspeito. A vítima foi ao caixa eletrônico sacar R$ 170 para pagar um boleto, mas acabou sendo ludibriada por um casal, que conseguiu trocar o cartão da conta bancária dela. Confira o vídeo ao final desta matéria.
Na sequência, os golpistas solicitaram, pelo próprio caixa eletrônico, um empréstimo no valor de R$ 25 mil na conta da idosa. Com a quantia na conta, os golpistas pagaram um boleto de R$ 4.999,00 e fizeram dois saques, um de R$ 2 mil e outro de R$ 3 mil.
“Quando eu cheguei em casa, vi as mensagens no celular das transações realizadas em minha conta e corri para a agência do Banco do Brasil para avisar. Só lá descobri que meu cartão havia sido trocado”, conta.
Ela diz que já estava indo embora quando a mulher golpista a chamou e avisou que um extrato havia saído do caixa. “Eu avisei que já tinha concluído a transação e ela insistiu avisando que já havia acontecido com ela e que o meu cartão seria bloqueado. Depois ela me ofereceu ajuda para realizar o procedimento para não bloquear o cartão”, lembra.
A idosa reclama que o Banco do Brasil julgou improcedente as suas reclamações e a orientou a registrar uma reclamação na Ouvidoria da instituição. “Sou cliente do Banco do Brasil há 40 anos. Nunca nem usei o limite do cheque especial. Nunca tomei dinheiro emprestado no banco, nem sabia que tinha esse dinheiro pré-aprovado. Por que disponibiliza um valor desses sem a gente pedir, sem comunicar nada, sem exigir uma assinatura?”, questiona a vítima.
Por meio de nota, o Banco do Brasil informou que “orienta seus clientes que, ao utilizar caixas eletrônicos, não aceitem a ajuda de estranhos, estejam atentos a olhares curiosos e que mantenham seus cartões sempre sob supervisão”, diz trecho da nota.
O Banco ainda afirmou que acolhe e analisa todas as contestações de movimentações financeiras não reconhecidas pelos seus clientes. “Posteriormente, esse processo é analisado pela área técnica que define sobre a responsabilidade das partes e sobre o ressarcimento ou não dos valores contestados. Detalhes sobre casos específicos não são divulgados”, finaliza a nota.