O médico-infectologista Robson Reis, em entrevista hoje (10) à Rádio Metrópole, disse que a projeção do ministro da Saúde, Henrique Mandetta, de que maio, junho e julho serão os piores meses do contágio, é “mais pessimista” do que esperava.
“Várias projeções desde o começo [da pandemia], modelo estatístico e matemáticos, mas nem sempre são fieis na área de saúde. Com o isolamento social bem feito, vamos ter um resultado, se não seguir, é outro resultado. Essa projeção talvez seja mais pessimista do que a gente esperava anteriormente”, disse.
Mandetta afirmou que a doença deve atingir a marca de mil mortos no Brasil. Segundo o chefe da pasta da Saúde do governo federal, um mês após o primeiro registro da doença no país, ainda não é possível usar somente o fator tempo para calcular quantas mortes deverão ocorrer em território brasileiro. “Maio, junho e julho serão meses piores. Quem dita o ritmo da doença é o quanto teremos de equipamentos. O quanto estamos dispostos a fazer em nome do social, do ir e vir”, afirmou o ministro em entrevista à CNN Brasil. (Metro1)