O Índice de Preços ao Produtor registrou deflação em novembro. Com o recuo de -0,54%, o indicador do IBGE – também chamado de inflação na porta da fábrica – acumula alta de 4,47% nos 11 meses iniciais de 2022 e 4,39% no intervalo de 12 meses. O IPP mede os preços antes dos custos de impostos e fretes. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (4).

No penúltimo mês do ano passado, nove das 24 atividades industriais investigadas apresentaram preços maiores. A queda na média geral foi decorrente de 12 atividades. A maior deflação atingiu outros produtos químicos (-4,41%). Fumo (2,38%); perfumaria, sabões e produtos de limpeza (2,04%) e impressão (1,95%) obtiveram as maiores elevações.

No acumulado de 2022, as maiores variações entre janeiro e novembro na inflação na porta da fábrica foram papel e celulose (19,47%), impressão (18,07%), refino de petróleo e biocombustíveis (17,50%) e bebidas (16,80%). As principais influências na composição do indicador foram refino de petróleo e biocombustíveis (1,95 ponto percentual), alimentos (1,12 ponto percentual), outros produtos químicos (-0,96 ponto percentual) e metalurgia (-0,78 ponto percentual). (Bahia.ba)