A morte da adolescente que estava em investigação em Campinas foi por febre maculosa. A confirmação foi realizada pela secretaria de Campinas, que recebeu a notificação sobre o caso nesta quinta-feira, 15. Além dos quatro casos, o município está monitorando duas suspeitas, uma mulher de 40 anos e outra de 38, que frequentaram um evento em área de foco da doença. As duas estão internadas.
“A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alerta para que as pessoas que estiveram na Fazenda Santa Margarida, na região de Campinas, no período de 27 de maio à 11 de junho e apresentarem febre e dor pelo corpo, dor cabeça ou manchas avermelhadas pelo corpo, procure atendimento médico imediatamente e informe ao médico que esteve na região”, afirmou a pasta em nota.
A febre maculosa é transmitida pela picada do carrapato. Mais prevalente em áreas rurais, o carrapato-estrela é o principal transmissor da doença. O parasita vive em animais como bois, cavalos e cães. A doença é endêmica na região de Campinas. Os casos, que são poucos frequentes, são majoritariamente no Estado de São Paulo.
A doença chama atenção pela alta letalidade. Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) paulista apontam que em 2022 foram 62 casos no estado, dos quais 44 morreram, representando 74,6%. Os sinais envolvem febre alta, dor de cabeça e manchas no corpo. (ATarde)