Em janeiro, a pressão inflacionária foi maior entre as famílias de renda média-alta (0,59%) e menor entre os grupos de renda muito baixa e baixa (0,47%). Os números são do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda. Na avaliação por grupos, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as deflações das roupas (-0,7%) e dos artigos de higiene pessoal (-1,3%) amenizaram a alta da inflação para todas as classes de renda.
Em transportes, os aumentos das tarifas dos ônibus urbano (0,91%) e interestadual (2,1%), além da gasolina (0,8%), pressionaram mais os preços. Para as famílias de renda mais alta, as quedas em passagens aéreas (-0,51%) e transportes por aplicativo (-17%) ajudaram a reduzir o impacto provocado pela alta dos combustíveis.
Nos alimentos, carnes (-0,47%) e aves e ovos (-1,2%) apresentaram taxas menores, mas a alta dos cereais (3,5%), das hortaliças (6,4%), das frutas (3,7%) e dos produtos da cadeia do trigo – farináceos (0,98%) e panificados (0,55%) – impulsionam a inflação no primeiro mês do ano. (bahia.ba)