O Exército israelense bombardeou diversas posições do Hezbollah em Beirute e no sul do Líbano neste domingo (20), enquanto continuava sua ofensiva contra o Hamas em Gaza, onde equipes de resgate relataram mais de 70 mortos em um ataque ocorrido no dia anterior.
Os bombardeios na periferia sul de Beirute, um reduto do movimento xiita libanês, ocorreram um dia após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusar o grupo Hezbollah de tentar assassiná-lo. No sábado (19), Israel informou que um drone foi disparado do Líbano em direção à residência do líder, que não se encontrava na casa em Cesareia, na costa central do país. O Hezbollah não assumiu a responsabilidade, mas a missão iraniana das Nações Unidas disse que o grupo xiita estava por trás do ataque.
O Exército israelense afirmou ter bombardeado um “centro de comando” do Hezbollah e uma fábrica subterrânea de armas em Beirute, além de anunciar a morte de três milicianos do grupo em ataques no sul do Líbano. Pouco depois, relatou 70 “projéteis” disparados do Líbano em poucos minutos, dos quais alguns foram interceptados. Além de sua operação no Líbano desde setembro, o Exército israelense segue realizando bombardeios em Gaza, onde combate o Hamas, movimento palestino islamista aliado do Hezbollah.