Foi enterrado em Salvador, nesta sexta-feira (8), Rodrigo Abreu Santos, 23 anos, que morreu após ser esfaqueado em um bar do bairro de Fazenda Coutos, no subúrbio da capital baiana. Após o sepultamento, familiares e amigos dos jovens inciaram um protesto pedido justiça. Eles dizem que o jovem foi vítima de um crime de homofobia.
Rodrigo foi enterrado no Cemitério Municipal de Plataforma, no bairro de Plataforma. Cercado por muita emoção, dezenas de familiares e amigos acompanharam o velório e enterro.
O crime ocorreu na madrugada da última sexta-feira (1º), mas Rodrigo teve morte cerebral atestada pelos médicos do Hospital do Subúrbio, onde estava internado, na quarta-feira (6).
A manifestação durou cerca de 1h. Amigos e familiares ocuparam parte da Avenida Afrânio Peixoto, conhecida como Suburbana, o que deixou o trânsito lento na região no sentido Calçada. Apesar disso, por volta das 12h20, a situação já havia sido normalizado na região.
Caso
De acordo com a mãe de Rodrigo Abreu Santos, Geovane Maria, o jovem estava dançando com um amigo no bar, quando houve uma confusão com o suspeito do crime, e ele foi atacado. A vítima foi atingida no pescoço. O suspeito fugiu.
“Eles estavam bebendo no bar. Esse cara começou a implicar e aconteceu o que aconteceu. Ele tirou a vida do meu filho”, contou.
Ainda segundo a mãe do jovem, não é a primeira vez que o suspeito, que não teve o nome divulgado, comete crimes de homofobia no bairro.
Rodrigo era o filho mais velho de Geovane Maria, que ainda tem outros dois filhos: uma jovem de 22 anos e um garoto de 4 anos. Ao G1, ela contou que ela e a família estão arrasados.
“Eu estou arrasada, porque meu filho não merecia isso. Meu filho era amado por todos, uma boa pessoa. É muito doloroso você ter que enterrar um filho, jovem, novo. Não quero que a morte de meu filho fique impune”.
(G1/BA)