O júri popular que julga o empresário Eduardo Jorge Meireles, dono de uma empresa de caiaques, e o funcionário, Ramon Neto Costa vai ser realizado nesta segunda-feira, 21, em Juazeiro, Sertão do São Francisco .
Eduardo e Ramon respondem pela morte do jovem Diogo Lira Ferreira, que se afogou no Rio São Francisco em setembro de 2018. aos 16 anos à época.
De acordo com o G1, o júri estava marcado para o último dia 10 de fevereiro, porém foi adiado após a defesa dos acusados apresentar um laudo de última hora. O conteúdo do documento não foi divulgado. Diogo havia alugado, com o primo, um caiaque para atravessar o rio.
Quando retornavam deram carona a outros dois jovens, o que deixou a embarcação, que tinha capacidade para duas pessoas, superlotada.
Eduardo teria dado ordem para que Ramon interceptasse os jovens no meio da travessia e que obrigasse os dois a abandonar o caiaque, bem como deixar os coletes e voltar a nado para a beira do rio.
O primo de Diogo chegou até a margem do rio, porém a vítima não conseguiu. O corpo foi encontrado pouco depois por um salva-vidas.
De acordo com informações, a polícia negou que os jovens teriam sido obrigados a sair do caiaque, porém a polícia confirma a denúncia da família do adolescente.
O Ministério Público (MP-BA) acusou o empresário e o funcionário por homicídio qualificado, agravado por motivo torpe.
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