Julgamento que analisa nulidade de júri de Kátia Vargas acontece nesta quarta-feira

Foto: Reprodução
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Os irmãos Emanuel e Emanuelle Gomes Dias morreram após uma briga de trânsito em 2013. De lá pra cá muita coisa aconteceu na vida das famílias das vítimas e da acusada pelo crime, a médica Kátia Vargas, porém a decisão final do caso vem sendo arrastada por diversos recursos. 

O último deles foram os embargos infringentes, que é um recurso usado pelo réu quando ele não concorda com uma decisão no processo. Eles permitem que a decisão seja analisada novamente e seja alterada, de acordo com o pedido do acusado.

Os embargos infringentes interpostos pela defesa de Kátia seriam julgados no dia 31 de julho, mas foi adiado. Segundo o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o advogado de defesa  requereu o adiamento do julgamento afirmando que estaria em viagem internacional agendada, no período de 19 de julho a 01 de agosto de 2019, com passagens emitidas, desde o mês de maio de 2019, antes de haver sido redesignada a sessão de julgamento, de 17 de julho de 2019 para 31 de julho de 2019, para a qual se preparou para comparecer. Na decisão, o desembargador Lourival Almeida Trindade afirma que a sessão marcada anteriormente foi adiada e justificou usando as alegações do advogado. 

Essa foi a segunda vez, no mês de julho, que a Corte cancela o julgamento que, a princípio, aconteceria no dia 17 e, posteriormente, foi remarcado para o dia 31 de julho. Diante do fato, a nova data marcada é esta quarta-feira (07/08).

Entenda o caso:

Kátia Vargas foi acusada de ter provocado o acidente que matou os irmãos Emanuelle e Emanuel, após uma suposta discussão no trânsito, no bairro de Ondina, na capital baiana, em outubro de 2013. Os irmãos estavam em uma motocicleta pilotada por Emanuel Gomes e Kátia Vargas estava em um carro. Ela teria batido com o veículo na moto e, com o choque, os jovens bateram em um poste. Os dois morreram no momento do acidente.

A médica oftalmologista chegou a ser presa, acusada de homicídio triplamente qualificado, mas após dois meses teve o direito de responder ao processo em liberdade provisória. A defesa da médica chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir o júri popular, mas não conseguiu. Kátia foi absolvida no julgamento que começou no dia 5 de dezembro de 2017 e terminou no dia 6. Em agosto do ano passado, a Justiça decidiu pela anulação do júri. (Bocão News)

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