A Justiça do Amazonas determinou que a capivara Filó seja devolvida ao influenciador Agenor Tupinambá. O animal havia sido entregue ao Ibama na quinta-feira (27).
As informações foram divulgadas pela ativista da causa animal Luisa Mell. A decisão tem caráter imediato e foi tomada após a Justiça do Amazonas entender que as condições do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama, em Manaus, não eram adequadas.
O influenciador e a deputada estadual Joana Darc foram ao Centro de Triagem visitar o animal neste sábado (29). Segundo a parlamentar, a dupla teve dificuldade em conseguir ao local. Ela convocou, pelas redes sociais, uma manifestação que reuniu centenas de pessoas em frente à sede do órgão.
Depois de entrar, a deputada conseguiu filmar as condições do abrigo onde a capivara foi colocada.
“É aqui que ela fica, nessa cela. Agora me digam se é melhor que o habitat dela. Me digam se isso é melhor do que onde ela estava? Por isso que eles não deixaram a gente vir na gaiola. Tudo sujo”, criticou.
Denúncias de maus-tratos
Agenor entregou o animal ao Ibama após denúncias de maus tratos. Agenor havia sido denunciado por suspeita de abuso, maus-tratos e exploração animal, por criar um animal silvestre, e tinha um prazo de seis dias para entregar a capivara às autoridades.
Agenor havia sido denunciado por suspeita de abuso, maus-tratos e exploração animal, por criar um animal silvestre, e tinha um prazo de seis dias para entregar a capivara às autoridades.
“Hoje, eu manifesto a minha maior prova de amor pela Filó. É importante registrar que eu nunca fui contra e jamais impediria que a minha amada Filomena um dia se integrasse com um bando de capivaras para seguir sua vida. Foi justamente para isso que eu a salvei, cuidei e guardei um sentimento enorme no meu peito por ela. Eu também sei que aconteceram equívocos, e garanto que os erros que cometi foram inconscientes, sem má índole e nem qualquer tentativa de exploração. Absolutamente nenhum vídeo com ela me trouxe qualquer resultado financeiro. Era apenas eu com um celular na mão, registrando a minha própria vida ribeirinha”.