Igor Kannário contou os bastidores da sua saída da banda ‘A Bronkka’ no Bargunça Podcast desta quarta-feira (27). No auge do sucesso e banda principal dos festivais de música de pagode em Salvador, A Bronkka marcou uma geração na Bahia.
De acordo com o cantor, a chegada de empresários contribuiu para sua decisão. “Eu não pedi carro, não pedi apartamento. Minha onda era minha coroa, ela tinha que estar bem. Fazia duzentos shows sem cara feia”, disse.
O cantor ainda fez fortes declarações sobre Beto Bonfim, empresário da Bronkka na época. “Ele gostava muito de dinheiro. Eu não tinha conhecimento do porque ele fazia isso, eu não sabia nada de gestão, não sabia nem que tinha assinado contrato de sete anos”, lembrou.
Kannário lembra que quando pensou em exigir mais direitos no auge na Bronkka, Beto contou que já tinha registrado a banda em seu nome.
“Eu disse: ‘então infelizmente não vai dar mais pra eu cantar. Você é ladrão, isso é roubo. Como você registra o que não é seu?’”, lembrou o artista que foi rebatido com a informação de fidelidade do contrato. “Tá bom então, eu não canto nem para mim nem para você”, respondeu Kannário.
O cantor ainda disse que o empresário o manipulava para criar polêmicas. “Ele sabia do meu despreparo emocional. Eu não pensava e ele percebeu isso muito rápido e de certa forma fui marionete dele”, afirmou o artista.
Dentre as polêmicas que se envolveu, Kannário lembrou de quando xingou a proprietária da rádio Piatã FM. “Mandei Dona Raquel tomar no c*. Com todo respeito, já pedi milhões de desculpas, mas foi feito. Mandei porque Beto falou que ela ‘mafiou’ a gente no Pagodão Elétrico, então no meio do show eu falei”, lembrou Kannário.
por Erem Carla / Holofote