O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta quinta-feira (2), uma medida provisória (MP) que recria o programa Bolsa Família, assim como a rede de fiscalização pública e controle social do Cadastro Único (CadÚnico).
A solenidade ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a presença da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, mais conhecida como Janja, do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
Além do valor fixo de R$ 600, o programa pagará às famílias um benefício complementar de R$ 150 para cada criança de até 6 anos, assim como um adicional de R$ 50 para cada gestante e menor de idade dentro da faixa etária de 7 a 18 anos. Estas mudanças começarão a valer a partir do dia 20 de março.
Durante a cerimônia, o ministro Wellington Dias pontuou que a mudança não será mais apenas um auxílio financeiro, porque também pretende prestar apoio para as famílias beneficiárias em outras questões do dia a dia.
“Queremos apontar que pessoas da família terão também um tratamento especial. A gestante precisa de mais cuidados, ela terá a fase de acompanhamento no período da gestação, depois com o bebê. Teremos um olhar especial com a nutrição e garantir que, na idade certa, as crianças e adolescente estejam matriculadas, estudando.”
“Ou seja, o Bolsa Família deixa de ser só transferência de renda e passa a ter um conjunto de políticas voltadas para o cuidado […], para que possa romper um ciclo de pobreza em cada família e garantir as condições não só de sair da pobreza, mas chegar à classe média e ser o que ela quiser.” (Metro1)