Levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta sexta-feira (9) avaliou cenários eleitorais para a corrida presidencial de 2026. O atual presidente Lula (PT) lidera os cenários, mas tem empate técnico em eventual disputa contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No primeiro cenário estimulado da pesquisa, o atual presidente Lula tem 36,9% e apresenta empate técnico com Bolsonaro (33,8%). A margem de erro do levantamento é de 2,2%. O Paraná Pesquisa incluiu o ex-presidente no cenário, mas Bolsonaro foi julgado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023. O ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) é o terceiro com 7,8%.

No cenário onde o principal candidato da oposição é Michelle Bolsonaro, Lula aparece com 37,6% e a ex-primeira-dama tem 23% dos votos, apesar de nunca ter disputado uma eleição. Ciro, que iria para a sua quinta disputa presidencial em 2026, aparece com 9,3%.

Lula lidera com 37,4% na disputa contra o governador Tarcísio (17,4%), onde Ciro Gomes tem 10,3%, o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD) tem 6,2%, o governador mineiro Romeu Zema (Novo) tem 5,8%, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União) aparece com 2,1% e o governador do Pará, Helder Barbalho ultrapassa 1% pela primeira vez na pesquisa.

Lula tem 20,3% e Bolsonaro 14,4% no cenário espontâneo. Neste caso, os nomes dos candidatos são omitidos. A maioria (54,6%) não sabe ou não opinou, enquanto outros 7,7% optariam por votar branco/nulo, ou não votar se a eleição fosse hoje. Entre os demais nomes citados, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Rep), é o destaque com 0,8% da preferência.

A ministra de Lula Simone Tebet (MDB), que foi candidata a presidente a menos de dois anos, em 2022, aparece com 0,1% no cenário espontâneo. Caso idêntico do senador Sergio Moro (União-PR), que foi pré-candidato a presidente na última eleição.

O Paraná Pesquisas entrevistou 2.026 eleitores brasileiros em 164 municípios dos 26 Estados e do Distrito Federal, entre os dias 24 e 28 de janeiro de 2024. A margem de erro do levantamento é de 2,2%.(Diário do poder)