Pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira (20) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a vantagem sobre todos os adversários nas simulações de segundo turno. Contra Jair Bolsonaro (PL), o petista tem 53% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro tem 34%.
Se comparado com o levantamento anterior, ambos oscilaram negativamente em 1 ponto porcentual, enquanto brancos, nulos e que não votariam em nenhum dos dois foram de 10% para 13%.
Contra Ciro Gomes (PDT), Lula teria 53% dos votos (1 ponto porcentual a mais que na semana anterior) enquanto o pedetista manteria os 25% dos votos.
Se a disputa fosse entre Lula e João Doria (PSDB), o petista teria 54% dos votos. Doria teria 20%, pontuando menos que brancos e nulos, 26%.
Se a disputa no segundo turno fosse entre Ciro e Bolsonaro, o pedetista teria uma vantagem de 4 pontos contra o atual presidente. Na simulação, Ciro tem 44% dos votos, e Bolsonaro 40%.
Bolsonaro só tem vantagem contra Doria, onde tem 40% das intenções de voto, enquanto o tucano fica com 38% dos votos.
Rejeição
A Pesquisa Ipespe revela que o presidente Jair Bolsonaro é o pré-candidato ao Planalto com maior índice de rejeição. De acordo com levantamento, 59% dos entrevistados disseram que não votariam nele “de jeito nenhum”.
João Doria (PSDB) aparece em segundo lugar na rejeição, com 53% que não votariam nele de “jeito nenhum”. Sua “adversária” na disputa pela candidatura do bloco PSDB/Cidadadania/MDB, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) foi rejeitada por apenas 37% dos entrevistados. Essa rejeição menor é um dos argumentos para que Simone seja o nome indicado pelas legendas ao Planalto.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 43%, enquanto Ciro Gomes (PDT) e Luciano Bivar (União Brasil) aparecem com 42% de rejeição. Ainda segundo levantamento, para André Janones (Avante) e Luiz Felipe d’Ávila (Novo), o índice de não votariam “jeito nenhum” é de 35%.
Inflação
A pesquisa também mostra que 64% dos entrevistados acham que a inflação e os preços dos produtos vão aumentar nos próximos meses. O total é a soma dos 41% que avaliam que os preços “vão aumentar” e 23% que vão “aumentar muito”. De acordo com o levantamento, 21% disseram que “ficarão iguais” e apenas 11% avaliam que vão diminuir.
Em relação à percepção da inflação nos últimos meses, 72% disseram que “aumentou muito”, enquanto 23% avaliam que apenas “aumentou”. Segundo a pesquisa, 3% acham que “ficou igual” e, para 1%, “diminuiu”.
No levantamento, foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 16, 17 e 18 de maio. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-08011/2022. A margem de erro máxima é de 3,2 pontos porcentuais.