Hoje adversário político do presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) cobrou na noite de sexta-feira (28) que chefe do Palácio do Planalto explique as acusações de rachadinha na compra de uma mansão do filho, Flávio.
A atitude é totalmente oposta da que o ex-ministro mantinha quando era aliado do presidente e integrava o governo. Em dezembro de 2018, quando o ‘caso Queiroz’ veio à tona, Moro, já nomeado ministro da Justiça, disse que “sobre o relatório do Coaf sobre movimentação financeira atípica do senhor Queiroz, o senhor presidente eleito já esclareceu a parte que lhe cabe no episódio”.
Flávio é acusado de rachadinha e a investigação envolve também depósitos de cheques do ex-assessor Fabrício Queiroz para a primeira-dama, Michelle.
“O restante dos fatos deve ser esclarecido pelas demais pessoas envolvidas, especialmente pelo ex-assessor, ou por apuração”, disse Moro, na época. (bahia.ba)