O vice-presidente Hamilton Mourão disse ontem (24) que sobrevoou em Rondônia uma área de terra indígena que foi apontada erroneamente na leitura de um satélite como foco persistente de fogo. Ele afirmou que o local não tinha incêndio e se tratava de uma rocha.
Mourão disse que não estava “questionando dado nenhum”, mas usou o caso para defender que os registros sobre queimadas sejam analisados qualitativamente, a fim de diferenciar o que é um foco de calor do que é um foco de queimada.
“Ninguém desacredita dado de queimada. Quando você vai no site do Inpe a coisa é muito colocada, tem x focos de calor, não é queimada”, argumentou Mourão.
Em resposta ao vice-presidente, o coordenador do programa de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Alberto Setzer, explicou que, dentro do monitoramento feito pelo grupo, não existe diferença entre os termos “focos de calor” ou “focos de queimadas”. “É tudo igual. Apenas nomes diferentes. Indicam vegetação queimando, ou algum incêndio residencial ou industrial”, afirmou Setzer, ao G1. (Metro1)