A empresa Delta Tankers LTD, o comandante do navio Bouboulina e a tripulação foram “no mínimo criminosamente omissos” ao não comunicar o vazamento de petróleo que, segundo a Polícia Federal (PF), pode ser o responsável pelos impactos ambientais na costa do Nordeste. É o que sustenta o Ministério Público Federal (MPF) no pedido de busca e apreensão encaminhado à Justiça Federal no Rio Grande do Norte.
O documento foi assinado no último dia 30. O juiz federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, da 14ª Vara em Natal, concordou com o pedido e deferiu a medida no mesmo dia, no começo da noite.
Segundo O Globo, a procuradora Cibele Benevides, do MPF-RN, explicou que o volume do derramamento é potencialmente muito superior ao retirado das praias do Nordeste, estimado pelo Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA) da Marinha em 3.647 toneladas na última atualização divulgada à imprensa. Uma parte ainda não estimada pode estar no fundo do mar.