Nove pessoas estão sendo denunciadas de integrarem uma organização criminosa que realizava o comércio e distribuição de cigarros contrabandeados do Paraguai, no Sudoeste baiano. De acordo com o Ministério Público Federal (PRF), a quadrilha atuou entre 2015 e 2020 e chegou a adquirir bens avaliados em R$ 42,178 milhões.
Na denúncia, o MPF pediu a perda de todos os bens e valores que os denunciados conseguiram com os crimes praticados e a condenação dos denunciados por danos morais coletivos, acrescentando o pagamento de outros R$ 42,178 milhões. Também foi pedida a inabilitação para dirigir de três acusados e a manutenção da prisão preventiva de cinco denunciados.
Os nove presos, dos quais sete também responderão por lavagem de dinheiro, foram apreendidos pela Operação Tabapy, onde atuam em conjunto MPF e Polícia Federal (PF). No mês passado foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão em imóveis residenciais e comerciais de Guanambi e Luís Eduardo Magalhães.
O órgão aguarda a Justiça Federal analisar a denúncia, para que seja instaurada a respectiva ação penal. Após instaurada, os denunciados passarão a ser réus e caberá ao juiz designado dar seguimento ao processo, o que pode resultar na condenação e na aplicação de penas previstas em lei. (BN)