O novo autódromo a ser construído no Rio de Janeiro no terreno cedido pelo Exército no bairro de Deodoro, Zona Norte da cidade, se chamará Ayrton Senna. O anúncio foi feito pelo prefeito Marcello Crivella, nesta quinta-feira, em solenidade que marcou a assinatura de um termo de compromisso para a utilização do local. Segundo Crivella disse em seu discurso, a sugestão foi do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Na reunião, que não foi aberta a toda a mídia, Bolsonaro ainda falou que a volta da Fórmula 1 ao Rio de Janeiro a partir de 2021, na temporada seguinte ao término do atual contrato com São Paulo, é uma tentativa para manter o Grande Prêmio do Brasil no país:
– Eu não escolhi o Rio, eu escolhi o Brasil. Foi a Fórmula 1 que escolheu voltar ao Rio de Janeiro.
Também presente à solenidade, o governador do Estado, Wilson Witzel, afirmou que o a construção de um novo autódromo do Rio é fundamental devido à ameaça real de a F1 deixar o Brasil ao término do contrato com São Paulo, no ano que vem. A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) também esteve presente ao evento.
Projeto apresentado há 11 meses
O projeto para um novo autódromo no Rio de Janeiro foi revelado em primeira mão pelo GloboEsporte.com no dia 2 de junho de 2018. Apresentado à Prefeitura do Rio por um grupo que tem, entre outros, o arquiteto alemão Hermann Tilke, o plano previu desde o começo que fossem utilizados apenas recursos privados nas obras.
Nas semanas seguintes, dirigentes do Liberty Media, grupo americano que promove a Fórmula 1, e da Dorna, promotora da MotoGP, se reuniram para avaliar o projeto inicial e sugerir ajustes para que o circuito fosse adequado às exigências das federações internacionais de motociclismo e automobilismo. Liberty e Dorna entraram em sintonia sobre o projeto.
Projeto pretende construir autódromo no bairro de Deodoro, no Rio