A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta sexta-feira (27), que estima que cerca de mil corpos ainda não identificados devem estar soterrados sob os escombros em Gaza, resultado dos 21 dias de conflito entre Israel e o grupo Hamas.
Nesta sexta, oito caminhões de ajuda humanitária, com alimentos, remédios e água, devem cruzar a fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza. Eles devem se juntar a outros 12 caminhões que já atravessaram na manhã de quinta-feira (26). Mas, segundo estimativa da ONU, seriam necessários 100 caminhões para atender as necessidades da população da região.
Na região da fronteira, residentes de Gaza aguardam autorização para a formação de um corredor humanitário que permita a evacuação dessas pessoas. Entre elas, estão brasileiros, na cidades da região sul de Gaza, próximo a Rafah.
Durante coletiva nesta quinta-feira (26), o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciou que o exército israelense está se preparando para o que chama de “próximas etapas” da guerra. “As manobras começarão quando as condições forem adequadas. Elas são complexas, mas as tropas estão prontas”, disse Gallant.
Com isso, cresce a apreensão de quando Israel passará a ocupar totalmente a Faixa de Gaza por terra. Os militares israelenses disseram que tanques já foram enviados para a região “para preparar o campo de batalha” antes das “próximas fases do combate”. Segundo palavras do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o país cobraria um preço pelos ataques do Hamas.