Operação Prisma’ é deflagrada pelo MPBA e PF contra esquema de fraudes bancárias em SAJ, Valença, e outras cidades da Bahia

Os investigados utilizaram documentos falsos para abrir as contas, com o objetivo exclusivo de realizar empréstimos fraudulentos.

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Na manhã desta terça-feira (8), o Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), e a Polícia Federal deflagraram a “Operação Prisma”, com o objetivo de combater fraudes bancárias envolvendo a Caixa Econômica Federal e outras instituições bancárias em diversas cidades da Bahia.

A operação, que teve como foco as cidades de Santo Antônio de Jesus, Valença, Feira de Santana, Riachão do Jacuípe, Castro Alves, Amargosa e Cruz das Almas, resultou no cumprimento de dois mandados de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 3ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana. A Justiça também determinou o bloqueio de bens dos investigados, a pedido do MPBA.

Durante a investigação, que contou com a colaboração da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção a Fraude (Cefra) da Caixa Econômica Federal, foi identificado que sete contas bancárias foram abertas fraudulentamente em agências da Caixa Econômica Federal nessas cidades. Os investigados utilizaram documentos falsos para abrir as contas, com o objetivo exclusivo de realizar empréstimos fraudulentos.

De acordo com o Gaeco, uma das investigadas, que possui um extenso histórico de processos nas varas criminais de Feira de Santana desde 2017, agia em conjunto com membros de sua família – o filho, o pai e o irmão – para cometer os crimes. A operação apurou ainda que os investigados realizaram vários empréstimos utilizando as contas bancárias fraudadas, causando um prejuízo superior a 170 mil reais para as instituições financeiras envolvidas.

A escolha do nome “Prisma” para a operação faz uma analogia ao fenômeno óptico, no qual a luz branca é decomposta em várias cores. Da mesma forma, os investigados fragmentavam suas identidades em múltiplas versões, assumindo diferentes personas para ocultar suas verdadeiras intenções e dificultar a ação da Justiça.

A operação segue em andamento e a Polícia Federal e o MPBA continuam investigando os envolvidos, visando responsabilizar todos os participantes dessa rede criminosa.

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