O pré-candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) disse nesta segunda-feira, (10), que recebeu ameaças de morte por ter a intenção de disputar a eleição. Ele registrou boletim de ocorrência nesta segunda.
O documento aponta que ele sofreu ameaça de sequestro. Procurada para esclarecer a divergência, a assessoria de Marçal disse que ele sofreu os dois tipos de ameaça.
Segundo Marçal, ele foi ameaçado por mensagens nos dias 23 e 31 de maio. Uma das ameaças teria sido enviada para um sócio do empresário. Ele afirma ter ligado para o número, gravado as ameaças e entregado o material à polícia.
“A mensagem é simples: que o político estava motivando e pagando alguns milhões, deixei todos os detalhes nessa gravação, falando que era pra eu me afastar disso. Que eu não deveria concorrer à Prefeitura de São Paulo.
Consultei várias pessoas em volta, gente da segurança pública, e fiquei relutando em fazer”, disse Marçal, ao explicar o motivo de só ter registrado a ocorrência dez dias depois de ter recebido as ameaças. Ele afirmou que a pessoa não revelou quem era o político por trás das ameaças.
Conforme revelado pelo Estadão, o presidente do PRTB em São Paulo, Tarcísio Escobar, foi indiciado por associação ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Ele ficou apenas três dias no cargo, mas posteriormente continuou se apresentando como dirigente máximo da legenda.
Marçal causou ruído na semana passada após dizer que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não apoiaria o prefeito Ricardo Nunes (MDB).
No dia seguinte, o próprio Bolsonaro desmentiu o influenciador e disse que iria manter o compromisso assumido com o emedebista. Após o ocorrido, cresceu a pressão para Nunes aceitar a indicação de Bolsonaro, o ex-coronel da Rota, Ricardo de Mello Araújo, como vice.
Na pesquisa Datafolha publicada no dia 29 de maio, Marçal aparece com 7% das intenções de voto, empatado tecnicamente em terceiro lugar com Tabata Amaral (PSB), com 8%, e José Luiz Datena (PSDB), também com 8%.
Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes, também empatados, lideram com 24% e 23%, respectivamente. A margem de erro é de 3 pontos.
Fonte: Política Livre