A vulnerabilidade de muitas igrejas evangélicas a influências seculares é fruto da desvalorização da ortodoxia e, consequentemente, do abandono à evangelização. Essa é a avaliação feita pelo pastor Ageu Magalhães.

Em uma publicação em sua página no Facebook, Ageu Magalhães alertou seus seguidores sobre os riscos de se abandonar a ortodoxia bíblica e cobrou um retorno às raízes da Igreja de Cristo.

“Sem ortodoxia a Igreja se torna fraca, dividida, fragmentada, seguidora de modismos ao invés de fiel à Palavra de Deus. Sem evangelização a Igreja se torna irrelevante, omissa, estagnada”, escreveu o pastor presbiteriano e professor no Seminário JMC.

Na sequência de seu alerta, pontuou que há uma receita a ser seguida e razões para que ela seja adotada: “Igrejas saudáveis são as que se fortalecem na doutrina dos apóstolos e espalham as sementes do Evangelho em todos os segmentos da sociedade. Ortodoxia e Evangelização, esse é o bom caminho”.

O termo ortodoxia é comumente substituído nas igrejas evangélicas por doutrina. A ideia apresentada por Ageu Magalhães é que, ao abrir mão desse conjunto de preceitos, valores e práticas abre um espaço que será ocupado, indiscutivelmente, por outras propostas e ideologias humanas.

Questionado nos comentários sobre as igrejas que não investem em Escola Bíblica Dominical (EBD), o pastor pontuou que entende que essas congregações estão “perdendo uma excelente oportunidade de instruir melhor os seus membros na Palavra de Deus”.

Desde a tragédia em Blumenau (SC), quando um terrorista invadiu uma escola infantil e massacrou crianças, o pastor vem reiterando a obrigação de as igrejas evangélicas retomarem ou intensificarem a prática do evangelismo.

Na ocasião, Magalhães destacou que o discurso uníssono adotado por políticos de esquerda, vendido como esperança, não resolverá o problema da sociedade: “Desarmamento não é solução. Em São Paulo o massacre foi com faca e em Blumenau com machado. Quem tem ódio no coração usa qualquer arma. Estamos em um mundo mau, de pessoas sem Deus”.

A resposta da Igreja a isso é uma só, disse ele: “A Igreja tem que voltar a evangelizar. A única forma de assassinos serem transformados em servos de Deus é o Evangelho, a poderosa mensagem de Jesus. O apóstolo Paulo é o melhor exemplo disso”. (Gospel Mais)