Pastor diz que mães que criam filhos como ‘princesos’ se tornam “doentes” emocionais

Foto: Reprodução

A ascensão da ideologia progressista e suas múltiplas facetas vem influenciando no comportamento de muitos homens, fenômeno denominado como “feminilização”. Nesse cenário, um pastor avaliou que mães que criam os filhos como “princesos” precisam rever conceitos.

Termos como “princeso” – um neologismo usado para se referir a um comportamento manso e politicamente correto por parte de um menino – estão no centro do fenômeno de desconstrução da masculinidade, do respeito ao próximo e a ética, o que nada tem a ver com machismo, contextualizou Renato Vargens em seu artigo.

“O marxismo cultural, o feminismo e a desconstrução do papel do homem têm feito com que muitas mães tratem seus filhos de forma distinta e diferenciada. Ouso afirmar que não são poucas as mulheres que, no afã de protegerem seus filhos, têm paparicado eles em demasia, principalmente na adolescência”, introduziu o pastor.

Há cinco anos, Vargens já havia abordado o tema, indicando que o cenário da “feminilização” dos homens causaria uma importante mudança na cultura ocidental, trazendo prejuízo à sociedade, e exigia atenção ao tema por parte da igreja, já que esse movimento  representa valores “absolutamente antagônicos aos modelos ensinados pela as Escrituras”.

Agora, o pastor voltou ao assunto, observando que a cultura mundana tem incentivado o cultivo de um ambiente “em que os meninos são educados sem experimentarem qualquer tipo de frustração; afinal de contas, conforme dizem algumas mães, ‘meu menino é um ‘princeso’, não podemos contrariá-lo, pois pode ficar ofendido’’, alfinetou.

Homens ‘princesos’

O líder da Igreja Cristã da Aliança e membro do ministério Coalizão Pelo Evangelho fez questão de diferenciar a preservação da identidade masculina do comportamento machista, que destrata mulheres e indivíduos da sociedade.

“Antes de qualquer coisa, vale a pena ressaltar que não estou querendo defender a ‘ogrice’ nem a ‘brutificação’ do homem. Longe disso! Muito pelo contrário. Entendo que masculinidade não está relacionada a um comportamento de má educação, e sim com princípios e limites”, ponderou.

Em seguida, o pastor frisou ser necessário “pontuar que o fato de uma mãe tratar seus filhos como bibelôs, não permitindo que eles experimentem frustrações ou paparicando-os o tempo topo, servindo-os como uma ama, não contribui efetivamente para o desenvolvimento emocional desses filhos”.

Vargens indicou que esse tipo de educação em que meninos são tratados como o centro da família podem causar males imprevistos pelos pais: “Você já se deu conta de que homens mimados querem tudo na hora, do jeito deles e que, se algo não acontecer dessa forma, eles se acham preteridos e injustiçados?”, questionou.

“Já percebeu que ‘homens princesos’ são cheios de ‘mimimis’, ofendem-se com facilidade e acham que a mulher deles deve repetir o comportamento de sua mãe? Pois é! ‘Princesos’ possuem extrema dificuldade de perceber que o mundo não gira em torno do próprio umbigo deles; não admitem, em hipótese alguma, sentir-se frustrados, se isso ocorrer querem agir com agressão”, acrescentou.

Ao final do artigo, o pastor Renato Vargens ofereceu um conselho as mães que têm filhos homens: “Cuidado com a forma com que você lida com seus filhos! Crie-os para serem homens responsáveis, respeitosos, maduros e capazes de lidar com a mulher deles e com a vida com firmeza e doçura, e não como frouxos, mimados, cheios de revoltas e doentes emocionais”, finalizou.

por Tiago Chagas / Gospel+

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