Pastor revela preocupação pelo número de ‘obreiros’ divorciados na Assembleia de Deus

Além de presidir a Igreja Assembleia de Deus no estado, Souza também é ° Vice-presidente da Convenção Mato-Grossense (COMADEMAT) e Região, bem como 5° Vice-presidente da CGADB.

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Viralizou nas redes sociais um vídeo onde o pastor Silas Paulo de Souza, presidente da Assembleia de Deus em Cuiabá, aparece revelando preocupação devido ao número de obreiros divorciados na denominação.

Além de presidir a Igreja Assembleia de Deus no estado, Souza também é ° Vice-presidente da Convenção Mato-Grossense (COMADEMAT) e Região, bem como 5° Vice-presidente da CGADB.

Em um vídeo compartilhado no perfil da própria denominação em Cuiabá, o pastor critica o divórcio que, segundo ele, estaria sendo realizado sem seguir preceitos bíblicos.

A declaração do líder assembleiano levantou uma questão sobre a ordenação ministerial na Assembleia de Deus, com pessoas sugerindo que a fidelidade ao casamento, como ensina a Bíblia, possa ser um dos critérios exigidos para a função pastoral.

Doutrina clara

Não é a primeira vez em que o pastor Silas Paulo de Souza chama atenção nas redes sociais ao se posicionar em favor da doutrina bíblica. No ano passado, o líder religioso chegou a proibir manifestações de cunho político nos templos da Assembleia de Deus.

“Não é permitida a manifestação de posicionamento político durante o horário de serviço, tanto nas dependências do local de trabalho quanto em atividades desempenhadas em outros ambientes em nome da entidade”, diz um trecho do comunicado da época.

“É proibido fazer uso de seus serviços para a realização de quaisquer atos relacionados à campanha eleitoral de candidatos; Caso demonstrem interesse em apoiar atos de natureza política, deverão deixar seus cargos à disposição de seus superiores”, completou a nota.

O posicionamento do pastor Souza foi elogiado por muitos na época, sendo visto como algo necessário em favor da separação entre as questões doutrinárias da igreja e a política.

Outros, porém, criticaram o religioso, argumentando que o apoio explícito da Assembleia de Deus ao então candidato Jair Messias Bolsonaro, era necessário para tentar evitar a retomada de poder da esquerda no Brasil, o que realmente aconteceu.

(Gospel Mais)

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