Pelé diz que espera encontrar com Diego Maradona no céu

Foto: Reprodução

A morte do ex-jogador argentino Diego Maradona comoveu milhões de pessoas ao redor do mundo, e motivou o brasileiro Pelé a dizer que espera encontrar-se com o colega no céu.

Diego Maradona morreu aos 60 anos na última quarta-feira, 25 de novembro de 2020, e a causa da morte divulgada foi parada cardiorrespiratória. Considerado o maior jogador de todos os tempos da Argentina, o ex-atleta era idolatrado pelos compatriotas e muito admirado por amantes do futebol em todo o mundo.

No Twitter, Pelé – que é tido por muitos como o maior jogador de todos os tempos – expressou seu pesar pela partida do colega e rival esportivo: “Que notícia triste. Eu perdi um grande amigo e o mundo perdeu uma lenda. Ainda há muito a ser dito, mas por agora, que Deus dê força para os familiares. Um dia, eu espero que possamos jogar bola juntos no céu”.

Apesar da amizade entre Pelé e Diego Maradona, fãs de todo o mundo sempre divergiram sobre quem, dentre os dois, teria sido o maior jogador de todos os tempos. Pelé, que marcou 1282 gols em 1363 jogos em sua carreira, eleito o Melhor Jogador do Século XX pela Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA).

Já Maradona alcançou números muito mais discretos, apesar de suas atuações consideradas lendárias. Somou 346 gols em 680 jogos, de acordo com informações do portal Goal, especializado em futebol. Ganhou uma Copa do Mundo pela Argentina, em 1986, e outros onze títulos entre 1976 e 1998.

Doping

Em 1991, Diego Maradona acabou suspenso do futebol por 15 meses devido ao uso de cocaína. Voltou a jogar em 1992, aos 32 anos, pelo Sevilla, da Espanha.

Em 1994, disputou sua última Copa do Mundo, nos Estados Unidos, e novamente foi pego no doping, sofrendo uma nova punição de 15 meses, de acordo com informações do Uol.

Após cumprir o afastamento, no final de 1995, Diego Maradona retornou ao Boca Juniors já próximo de completar 35 anos. Essa passagem durou dois anos, com o jogador decidindo anunciar sua aposentadoria no começo de 1998.

Na vida pessoal, acumulou problemas com a Justiça. Na Argentina, foi considerado foragido depois que colidiu com uma cabine telefônica e os estilhaços atingiram um casal que passava pelo local, em 2006. O ex-jogador faltou às audiências em que era acusado de omissão de socorro, de acordo com o G1.

Na Itália, foi acusado pelo Fisco de ter sonegado mais de € 37 milhões em impostos na época em que atuou no Nápoli, entre 1984 e 1991. Ele foi condenado em 2005, conforme informações do portal Uol, mas em 2017, a Justiça do país suspendeu a execução da sentença.

Gospel + / por Tiago Chagas

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