A perseguição religiosa contra cristãos continua a ser uma grave preocupação global, com indicadores alarmantes de crescimento. Um caso recente ilustra as severas condições enfrentadas por seguidores de Jesus Cristo em regiões onde a intolerância religiosa é predominante. Na Ásia Central, um policial convertido ao Evangelho teve que ser batizado secretamente no banheiro de uma casa devido à perseguição religiosa local.
A cerimônia, realizada com grande cuidado para evitar descobertas, foi relatada pela organização Portas Abertas, que monitora a intolerância religiosa mundial. Embora os detalhes específicos tenham sido omitidos por razões de segurança, a organização destacou a alegria e a importância do evento para o grupo de cristãos envolvidos.
“Foi uma cerimônia rápida, mas extremamente significativa para todos os presentes”, afirmou a Portas Abertas. O policial, que ainda não revelou sua conversão nem mesmo aos seus familiares, conta agora com as orações da comunidade cristã para receber força e orientação na difícil tarefa de compartilhar sua fé com seus parentes.
A Portas Abertas também revelou que a perseguição aos cristãos aumentou globalmente neste ano, com um agravamento notável na Ásia Central. Esse aumento na intolerância religiosa tem criado um ambiente hostil para muitos cristãos, tornando atos de fé como o batismo extremamente arriscados.
A organização, que publica anualmente a Lista Mundial de Perseguição Religiosa, informa que nenhum país da lista do ano passado foi removido. A Coreia do Norte permanece como a nação mais perigosa para cristãos, apesar de uma aparente diminuição nos relatos de violência. Muitos norte-coreanos que fugiram para a China foram repatriados e enfrentam graves consequências, incluindo prisões e campos de trabalho forçado.
Em resposta a essa situação crítica, a Portas Abertas faz um apelo à comunidade cristã para que continue em oração pelos irmãos perseguidos e para que interceda também pelos corações dos perseguidores, pedindo a Deus por mudanças e paz.
A organização continua a monitorar a situação e a oferecer suporte aos cristãos em regiões de extrema perseguição, reforçando a necessidade de uma rede global de oração e solidariedade.
Will R. Filho / Gospel Mais