Pix: saiba como bloquear sistema de pagamento em caso de roubo de celular

Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro.

Pix se tornou uma das mais importantes ferramentas de pagamento instantâneo no Brasil, fazendo com que os roubos e furtos de celular se tornassem mais perigosos para quem usa a ferramenta por conta da facilidade de realizar transferências bancárias.

Diversas quadrilhas já se especializaram em destravar contas bancárias, aumentando o prejuízo das pessoas que já tiveram o celular furtado. Por esse motivo, é essencial saber o que precisa ser feito em caso de roubo ou furto de celular quando o Pix está cadastrado no aparelho.

Se a vítima for roubada, a recomendação é acionar o banco imediatamente para que o bloqueio do aplicativo e das transferências seja feito. É possível fazer esse serviço por telefone ou outros canais das instituições financeiras. Além disso, trocar a senha de aplicativos como e-mail também é importante.

Notificar a operadora também evita que os criminosos possam entrar em contato com outras pessoas pelo celular roubado. Para bloquear completamente o celular, a operadora pode pedir dados pessoais, número do boletim de ocorrência e o IMEI (sigla para International Mobile Equipment Identity), registro de identificação próprio de cada aparelho.

Pix permite o controle do valor disponível para transações

Para reduzir a possibilidade de que grandes transações sejam feitas pelo Pix, o sistema de pagamento possibilitou o controle no limite das transferências, o usuário pode reduzir ou aumentar o valor disponível.

O BC realizou uma série de mudanças no Pix em agosto de 2021 para torná-lo mais seguro. O limite de transações passou a ser de R$ 1 mil e as operações podem ser feitas entre 20h e 6h.

O Pix já superou o cartão de crédito e débito em número de transações. Essa foi a primeira vez que o sistema de pagamentos fica na liderança neste quesito.De acordo com dados do Banco Central referentes ao quarto trimestre de 2021, a instituição registrou 3,89 bilhões de transações feitas com o Pix, contra 3,8 bilhões de outros meios de pagamento. 

O resultado representa um avanço de 34%, comparado com o terceiro trimestre de 2021. De acordo com especialistas, a tendência é de que o Pix siga avançando. (bpmoney)

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