Polícia Federal vai usar mais de 100 drones para combater irregularidades nas eleições de 2020

Os drones poderão identificar, por exemplo, crimes eleitorais tradicionais como boca de urna, compra de votos e transporte irregular de eleitores - Foto: Daniel Estevão/MJSP

Asegurança das eleições municipais de novembro deste ano terá uma novidade: o uso de drones. Os equipamentos serão usados pela Polícia Federal para monitorar locais de votação e assim prevenir e reprimir crimes eleitorais. O primeiro e segundo turno das eleições estão marcados para os dias 15 e 29 de novembro.

Os drones têm câmeras de alta definição que conseguem imagens nítidas em altitude elevada e serão usados em zonas eleitorais que em eleições anteriores apresentaram mais problemas. A Polícia Federal adquiriu mais de 100 equipamentos que serão operados por equipes policiais.

Os drones poderão identificar, por exemplo, crimes eleitorais tradicionais como boca de urna, compra de votos e transporte irregular de eleitores.

O planejamento da Operação Eleições Limpas foi discutido nesta terça-feira (27) entre representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além do uso dos drones, também foram apresentadas as medidas de segurança sanitária que serão adotadas devido a Covid-19.

“Nosso papel nesse sentido é prevenir, acima de tudo. E a melhor forma de se prevenir é ser transparente com a sociedade de que hoje há instrumento tecnológico que permitem a detecção de propaganda irregular por meio da internet”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça.

Medidas sanitárias de prevenção

De acordo com o TSE, foi formada uma comissão para estabelecer um protocolo de medidas sanitárias de prevenção à Covid-19. No dia da votação, os mesários vão usar máscara e protetor facial e receberão um frasco de álcool gel. Os eleitores deverão usar máscara e terão álcool à disposição para higienizar as mãos antes e depois de votarem.

O TSE informou, ainda, que os itens de proteção foram adquiridos por meio de uma parceria público privada, não acarretando custos para o órgão eleitoral. (Governo Federal)

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