Polícia Militar atribui ameaças de massacre em escolas a ‘fake news’

Em mais um caso de ameaça em massacre em escolas de Salvador, a Polícia Militar atribuiu as incidências a uma onda de “fake news”. Em entrevista ao programa Cidade Alerta, da Record TV Itapoan, o tenente Adailton Pires, afirmou que a polícia está atenta as demandas e que a população precisa se atentar as notícias falsas.

“Estamos trabalhando de forma ostensiva para evitar esse tipo de ocorrência, que trata-se de fake news. A população não deve dar ouvidos e acreditar nisos o tempo todo. Entendemos a sensação de medo, mas isso causa desequilíbrio no ambiente escolar. A Polícia Militar não vai aceitar esse tipo de comportamento. Temos reforçado a nossa atuação com as guarnições e a ronda escolar. A partir do momento que que alimentamos essa fake news, damos força para que continuem fazendo as ameaças”, afirmou.

Nesta segunda-feira (16), uma nova ameaça fez com que aulas fossem suspensas no Colégio Estadual Anfrisia Santiago, em Coutos.

Procurada pelo bahia.ba, a Secretaria Estadual de Educação lamentou o ocorrido e afirmou que acionou a ronda escolar. “É lamentável esse tipo de situação. A escola é lugar dedicado ao conhecimento e à formação dos cidadãos e não pode ser alvo desse tipo de boato que atrapalha a rotina dos estudantes e leva pânico à comunidade escolar. É inadmissível que isso ocorra. A Secretaria da Educação acionou a ronda escolar e recomenda que os colégios funcionem normalmente”.

Outras ocorrências

Além do Colégio Estadual Anfrisia Santiago, outras quatro ocorrências foram registradas apenas em abril: entres elas, o Colégio Salesiano Dom Bosco, na Pituba; Colégio Duque de Caxias, na Liberdade; e o Centro Educacional Titânia, em Cajazeiras.

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