Uma policial civil confessou à polícia que foi a responsável por matar a recepcionista Isadora Calheiros, de 25 anos, na sexta-feira (26), em Queimados, no Rio de Janeiro.
A Polícia Civil não divulgou o nome da acusada. Ela disse em depoimento que o crime foi motivado por traição – ela descobriu que o marido estava tendo um caso com a recepcionista, que trabalhava em uma autoescola.
A mulher se apresentou espontaneamente, foi ouvida e liberada. Ela entregou a arma usada no crime.
A policial é mãe de um bebê de seis meses e está de licença maternidade, em período de amamentação. Ela vai responder por homicídio doloso. Ela é lotada na Delegacia de Queimados.
Crime
Isadora foi morta com um tiro na cabeça na porta da casa da policial, em Queimados. O advogado da acusada, Igor de Carvalho, disse ao Uol que a sua cliente estava amamentando o bebê quando ouviu batidas fortes no portão. Sem saber quem era, ela desceu armada.
Na frente da casa, as duas mulheres discutiram e Isadora foi baleada. A própria policial socorreu a vítima para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, onde Isadora morreu.
O advogado diz que a policia está muito abalada. Alega ainda que ela havia sofrido ameaças depois de descobrir traições do marido, do qual está separado. “Tinham situações pretéritas de ameaças, a situação foi se desenrolando até que a menina foi até a casa da policial, houve agressão e teve esse disparo, mas a policial nem sabia que era a menina que estava batendo forte no portão. Ela foi agressiva. A policial desceu armada porque morava em um bairro perigoso e ouviu esse barulho”, diz.
Familiares e amigos fizeram a campanha “Justiça por Isadora” nas redes sociais. Eles apontam que a jovem foi morta à luz do dia por uma policial motivada por ciúmes. A jovem tinha uma filha. (Correios)