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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva elegeu o ex-ministro Sérgio Moro, seu algoz, e não o presidente Jair Bolsonaro como alvo principal na crise causada pela demissão do titular da Justiça.
Cotado para substituir Sergio Moro no Ministério da Justiça e Segurança Pública, o atual ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, se reuniu na manhã deste sábado (25) com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no Palácio da Alvorada.
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) publicou uma carta aberta ao ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, após o vazamento de conversas entre os dois para a imprensa. Na carta, divulgada no site da deputada na manhã deste sábado, 25, Zambelli se diz decepcionada e magoada com Moro e questiona se o ex-juiz calculou as respostas para expô-la.
Com a saída de Sergio Moro da Justiça, anunciada nesta sexta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já acumula oito demissões de ministros em quase 16 meses de mandato, média de uma queda a cada dois meses.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta sexta-feira a abertura de um inquérito criminal para apurar os “fatos narrados e as declarações” apresentadas mais cedo pelo agora ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, segundo comunicado publicado pela instituição.
Jair Bolsonaro disse que as revelações de Sergio Moro em seu pronunciamento de despedida do cargo de ministro da Justiça foram “infundadas”.
O ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), sugeriu que a melhor alternativa para o presidente da República Jair Bolsonaro é a renúncia. Para o tucano, o mandatário do Brasil deve pedir para sair “antes de ser renunciado”.
O ministro da Justiça, Sergio Moro, declarou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) queria ter acesso a um conjunto de informações sobre relatórios de inteligência da Polícia Federal. A medida seria possível após a troca da diretoria-geral do órgão, capitaneado por Maurício Valeixo, que foi demitido na manhã de hoje (24). A informação foi anuciada pelo ministro em pronunciamento. “O problema, nas conversas com o presidente, não era só a troca. Haveria a intenção de trocar superintendentes. Novamente o do Rio de Janeiro. Outros em seguida, como de Pernambuco.
O ministro da Justiça e da Segurança Pública Sergio Moro pediu demissão do governo Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (24). A decisão do mais popular auxiliar do presidente de desembarcar do Executivo foi antecipada pelo site de VEJA. Nos últimos meses, Moro vinha acumulando uma série de desgastes com o chefe, mas a gota d’água foi a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, comunicada a Moro ontem. Conforme revelou VEJA, em uma tensa reunião na manhã desta quinta, o agora ex-chefe da Justiça disse que se Valeixo deixasse o cargo, ele também pularia fora do governo. “Tenho que preservar a minha biografia”, disse Moro. “Vou providenciar o encaminhamento da minha carta de demissão”, afirmou.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou o diretor-presidente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em live no Facebook na noite desta quinta-feira (23). O comentário feito era uma justificativa do chefe do Executivo sobre a cobrança que tem recebido para seguir as recomendações da pasta.