Três trabalhadores foram encontrados em condições análogas ao de escravo, nesta segunda-feira (5), em uma propriedade rural de Ribeirão do Largo, no Sudoeste do estado. O local era de difícil acesso e os trabalhadores residiam em alojamentos insalubres, sem registro na Carteira de Trabalho e um deles trabalhava há 14 anos sem férias e 13º salário.
Não havia nos alojamentos, água potável, sanitários em condição de uso ou local para que os trabalhadores pudessem tomar banho. Os alimentos eram guardados de maneira improvisada e a instalação elétrica era precária. Os empregados dormiam em camas improvisadas, no mesmo local que era colocado a ração dos animais da fazenda.
A operação foi deflagrada por Auditores-Fiscais do Trabalho e membros do Ministério Público do Trabalho, da Defensoria Pública da União, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Estado da Bahia, da Polícia Rodoviária Federal e do Grupo Especial de Combate ao Trabalho Análogo ao de Escravo na Bahia.
O proprietário da fazenda deverá oferecer condições dignas de trabalho e regularizar a situação dos trabalhadores de forma retroativa. (BN)