O desaparecimento de Dona Maria Damiana dos Santos, de 55 anos, que é proprietária do Bar Cantinho dos Amigos, na Rua da Linha, em Santo Antônio de Jesus (veja aqui) tem causado grande comoção e apreensão no município pelo fato da senhora ser bastante conhecida.
Até o momento o caso está cercado de mistério e informações desencontradas. A polícia ainda não se pronunciou sobre as investigações, mas segundo informações uma equipe especial está encarregada de investigar o desaparecimento de Dona Maria Damiana.
Uma das filhas da desaparecida, Ivonete dos Santos, tem clamado constantemente nas redes sociais e mídias de comunicação por informações sobre sua mãe. Na manhã desta segunda-feira (09) em entrevista à rádio Recôncavo a mulher deu alguns detalhes de informações que obteve com amigos e vizinhos da sua mãe.
Algumas informações que ainda estão sendo averiguadas pela Polícia Civil, chegaram a chocar a população. Um dos relatos dá conta de quem o esposo de Dona Damiana teria pedido ferramentas como pá e enxada a uma vizinho no sábado (31), “as pessoas me falaram que ele pediu a uma pessoa um cavador, uma pá e uma enxada. E também me falaram que ele chegou no domingo pedindo faca a uma outra pessoa e estava com uma quantia de dinheiro caindo pelo chão, e também que ele colocou o carro de ré dentro do bar e saiu de madrugada”, contou a mulher.
Além do citado acima, um outro vizinho teria relatado ter ouvido cerca de três tiros no fundo do bar da senhora, também no sábado, “ele me disse: olhe no sábado houve três tiros no fundo do bar dela”, além dos tiros também chegaram até Ivonete informações sobre uma suposta briga, e ameaça de morte que sua mãe teria sofrido, “havia muito atrito entre eles dois. Eu fiquei sabendo, uma amiga dela me ligou ontem e me disse, que no sábado viu que ela teve atrito com o esposo dela, é tanto que ele jurou matá-la, e chegou a agredir ela. Isso foi o que passaram pra mim”, contou a filha de Maria Damiana.
Além disso, ela também fez um apelo à população pelo fato de estar sendo vítima de constantes fake news sobre o ocorrido, “eu peço para as pessoas respeitarem a minha dor e pararem de mandar notícias falsas. Quando tiver uma notícia concreta pode colocar, mas noticia falsa não”, clamou.
Redação: Voz da Bahia