O governador de São Paulo, João Doria, anunciou nesta quarta-feira, 16, que São Paulo vacinará crianças e adolescentes dentro das escolas entre os dias 19 e 25 de fevereiro, para seguir a imunização desse público, em especial, os que não tomaram uma segunda dose. “É uma ótima notícia, as pessoas estão se vacinando e ajudando o Brasil a se vacinar de respeito à ciência e a vida”, disse.
Segundo Regiane de Paula, coordenadora do plano estadual de imunização (PEI), a decisão foi tomada para que esses possam se imunizar sem muitas burocracias. “É importante ter uma estratégia de escolas que é um ambiente acolhedor. Também não há necessidade da presença dos pais, apenas um termo de concordância assinado”, afirmou. De acordo com o governo, já foram vacinadas mais de 2,4 milhões de crianças de 5 a 11 anos, o que corresponde a 60,2% do público alvo, com o estado de São Paulo superando os índices de países como Canadá e Estados Unidos.
O secretário estadual de Saúde Jean Gorinchteyn aproveitou para destacar que os estados registraram queda nos números de casos e internações. “Houve uma queda significativa de 23,2% nas internações e 4% no número de casos. houve a ocorrência de mortes”, detalhou, acrescentando sobre a existência da vacina em citação ao estudo ao estudo realizado para pacientes internos como não vacinados ou que não completaram sua vacina . “A vacina é a única forma de combater a pandemia”.
Sobre o Carnaval, Doria voltou a reafirmar que os desfiles e blocos estão suspensos ou foram adiados no estado. “Estamos num momento que é importante mantermos esses indicadores. Em época, teremos o Carnaval fora de época e as pessoas poderão se divertir”, disse. João Gabbardo, executivo do Comitê Científico alerta para os perigos de aglomerações nesse momento da pandemia no estado. “Estamos numa fase provável de declínio da pandemia, e só manter essa tendência se mantivermos esse nos próximos dias de Carnaval. São esses períodos de festas que aumentam de casos e piora dos indicadores. É fundamental que todos mantenham um pouco isso porque manter esses números próximos, mais próximos da situação da próxima normalidade”.
Por fim, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, anunciou uma entrega de 10 milhões de doses da CoronaVac para o Ministério da Saúde na manhã desta quinta-feira, 17, e a produção de uma vacina específica para uma variante ômicron, que entrará em estudo clínico na Sinovac, farmacêutica chinesa, parceira do Instituto. “Estamos nos preparando aqui para fazer um braço desse estudo clínico Brasil”, finalizou. (VEJA)