O secretário de saúde do município de Santo Antônio de Jesus, Dr. Leonel Cafezeiro foi o convidado do programa Meio-Dia e Meia na Live do Voz da Bahia. Durante a entrevista, o secretário defendeu o protocolo de medicamentos usados pelo vereador Dr. Gilvandro Couto, o Dr. Gil e que ainda havia lançando a campanha “Morte Zero SAJ” (relembre aqui) no enfretamento da pandemia da Covid-19 no município.
Desde que se iniciou essa segunda onda do Coronavírus, o vereador e médico, Dr. Gil lançou a campanha denominada ‘Morte Zero SAJ’, onde o mesmo prescreve protocolos com medicações que segundo ele, se forem utilizadas no início da contaminação, podem evitar o agravamento e a morte pela doença. O secretário de saúde declara que defende a posição e os protocolos do vereador e sua atitude diante da doença, “ele fez alguma coisa, deixou o telefone à disposição, ajudou voluntariamente. Agora o que nós não devemos dá ouvido às pessoas que não fizeram nada, não moveram uma palha, não sabe nem o que significa trabalho científico e fica dando opinião naquilo que não sabe, que não conhecem. Existe muito trabalho científico comprovando, a eficácia do tratamento precoce e isso no mundo inteiro, nos países desenvolvidos inclusive. Quando a TV Bahia divulgou aquela entrevista minha, foram muitas pessoas, inclusive o próprio Dr. Roberto Badaró que hoje é considerado um dos cientistas e das pessoas mais entendidas em infectologia no Estado da Bahia, veio defender meu ponto de vista, também recebi muitas mensagens de apoio de pessoas e de diretores de hospitais de Salvador e de Brasília. Então é controverso esse negócio de que não existe comprovação. Isso são algumas pessoas que botam isso na cabeça e outras que ficam repetindo sem conhecimento de causa, sem ler, sem procurar ver o que é que realmente existe”, explica.
Ainda em entrevista, o secretario declara que não pode oficializar protocolo de qualquer medico, mesmo concordando, como o protocolo de Dr. Gil, “não podemos oficializar porque é ilegal, mas o médico tem a liberdade de protocolar, assim como o paciente tem a liberdade de seguir ou não. O próprio Conselho Federal de Medicina fora os problemas de pandemia ele não permite que se protocole nada de nenhum profissional de saúde, então, o médico é responsável por prescrever esse ou aquele medicamento ou por não prescrever nenhum. Nós defendemos o protocolo, mas não podemos impor”, expôs.
Reportagem: Voz da Bahia