Sete são presas ao entrar em presídio com droga escondida no chinelo em Serra Azul, SP

Foto: SAP/Divulgação

Em duas horas, sete mulheres foram presas ao tentar entrar na Penitenciária de Serra Azul (SP) com maconha, cocaína e estimulantes sexuais escondidos dentro de chinelos de borracha.

Os casos ocorreram no domingo (12), mas foram comunicados na manhã desta quarta-feira (15) pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), que investiga quais presos receberiam as drogas.

Todas as mulheres responderão pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico. Segundo o delegado André Baldochi, seis foram liberadas porque têm filhos menores de 12 anos de idade.

A SAP informou que a primeira apreensão ocorreu por volta de 7h30: uma jovem que visitaria o irmão foi flagrada com 92 gramas de maconha dentro do chinelo ao passar pelo aparelho de Raio-X.

Cerca de 15 minutos depois, outra mulher foi presa da mesma maneira, com 91 gramas da droga no interior do solado do chinelo de borracha. Os flagrantes seguiram até 9h30.

Raio-X flagra maconha e cocaína em chinelo de visitante da penitenciária de Serra Azul — Foto: SAP/Divulgação
 Foto: SAP/Divulgação

A terceira suspeita, uma jovem que visitaria o companheiro, foi presa com 161 gramas de maconha também no interior dos chinelos, ainda de acordo com a nota da SAP.

Uma mulher que visitaria o marido foi flagrada no aparelho de Raio-X tentando esconder 168 gramas da maconha, além de 20 comprimidos de estimulante sexual, nos calçados.

A quinta mulher a ser presa, que visitaria o companheiro, levava 122 gramas de maconha nos chinelos. Já uma idosa que visitaria o filho foi flagrada com 61 gramas de maconha e 171 gramas de cocaína.

A última prisão aconteceu por volta de 9h30, quando o Raio-X apontou 129 gramas de maconha dentro do chinelo de outra mulher. A Polícia Militar esteve no local e conduziu as presas à delegacia.

Ainda de acordo com a SAP, os presos que receberiam as drogas foram transferidos para o pavilhão disciplinar da penitenciária e não poderão receber visitas durante 30 dias. As mulheres também foram incluídas no rol de pessoas impedidas de visitar presos. (G1)

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