Solla pede ao MP abertura de inquérito sobre suposto caso de racismo entre alunos do Sartre em Salvador

As imagens das conversas por WhatsApp, que continham textos como “pretos, morram” e “pode macaco no grupo?”, passaram a circular hoje nas redes sociais / Foto: Reprodução/Facebook

O deputado federal Jorge Solla (PT) garantiu que irá ingressar nesta quarta-feira (9) com uma representação no Ministério Público (MP-BA) solicitando a abertura de um inquérito para apurar possíveis condutas criminosas nas mensagens racistas trocadas entre alunos do Colégio SEB Sartre, de Salvador.

“É preciso que seja investigada a acusação de omissão da direção do Colégio SEB Sartre diante do racismo tão absurdamente manifesto de parte de seus alunos. A condução da direção do colégio diante dos fatos, caso comprovada verdadeira, é mais criminosa que as próprias ofensas raciais”, disse.

“A contemporização com o racismo por parte de adultos que tem como função educar é inconcebível; uma postura profundamente racista que oprime duramente os alunos negros deste colégio, um dos mais caros de Salvador, uma cidade profundamente marcada pelo racismo de sua elite com a ampla maioria de seu povo, negro”.

As imagens das conversas por WhatsApp, que continham textos como “pretos, morram” e “pode macaco no grupo?”, passaram a circular hoje nas redes sociais.

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