Os dados do MonitoraCovid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que a desigualdade vacinal é um problema existente no Brasil. Segundo o documento, apenas 16% dos municípios do Brasil apresentam mais de 80% da população com o esquema vacinal completo, ou seja, quem tomou as duas doses que imuniza contra o coronavírus ou de dose única.
O documento levanta preocupação, pois locais com baixa cobertura de vacinação representam risco para a população local e se tornam porta de entrada para novas variantes, como a Ômicron.
“Dados de outros países indicam que em 2022 locais com baixa vacinação devem favorecer a ocorrência de surtos”, afirma a Fiocruz.
Até o dia 8 de dezembro, 74,95% da população brasileira havia recebido a primeira dose dos imunizantes, 64,78% estava com esquema vacinal completo e 9,04% havia recebido a terceira dose do imunizante.
De acordo com a Fiocruz, a cobertura vacinal média alta não deve ser flexibilizada no verão.
Países europeus como a Alemanha (63%), Itália (67%), França (65%) e Áustria (60%), que apresentavam percentuais de vacinação similares ao Brasil, servem de exemplo para mostrar que uma nova onda de infecção pode aparecer, caso as medidas de enfrentamento não sejam mantidas. (Bahia.ba)