O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou em 30 dias o prazo para conclusão do inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) interferiu ou não na autonomia da Polícia Federal (PF).
Pedido de extensão partiu da delegada Christiane Correa Machado, chefe do Serviço de Inquéritos da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado que precisava de mais tempo para concluir a investigação criminal.
Abertura do inquérito ocorreu ainda em abril, quando o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, deixou o cargo alegando que Bolsonaro praticava interferência política no órgão.
De lá para cá, diversas autoridades concederam depoimento e um vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril foi divulgado na íntegra pelo STF, o conteúdo polêmico gerou diversas críticas ao governo, além de onda de ataques contra a Suprema Corte por parte do presidente e seus apoiadores.
Os investigadores solicitaram mais tempo para aprofundar investigação referente à Superintendência da PF no estado do Rio de Janeiro. A Polícia Federal ainda pretende ouvir Bolsonaro, que nega a veracidade das acusações.
A prorrogação recebeu sinal verde do procurador-geral da República, Augusto Aras. (O Povo Oline)