Libertado pela Justiça Federal nesta sexta (8), o ex-presidente Luiz Inácio da Silva poderá encontrar um clima mais ameno em seu próximo julgamento pelo Supremo Tribunal Federal, que poderá recolocá-lo momentaneamente no jogo eleitoral.
A Segunda Turma do STF deverá julgar um habeas corpus no qual a defesa de Lula sustenta que Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PSL), atuou sem a imparcialidade necessária no processo do tríplex de Guarujá (SP).
Na avaliação de uma parte dos ministros, com Lula fora da prisão, o ambiente pode se tornar mais favorável para que o tribunal declare a suspeição de Moro como juiz federal da Lava Jato.
Com base nisso, Lula quer que o colegiado anule o processo inteiro. Esse é o julgamento de maior interesse da defesa hoje. Uma eventual anulação livraria o ex-presidente não só do cumprimento da pena e do pagamento da multa como também da inelegibilidade —que, nas eleições passadas, fez com que ele fosse enquadrado na Lei da Ficha Limpa e impedido de concorrer. As informações são da Folha de São Paulo. (bahia.ba)