Últimas Notícias sobre asma
Cinco medicamentos ao Rol de Procedimentos e Eventos em saúde foram incorporados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. A diretoria da entidade aprovou a incorporação do Brodalumabe, destinado a tratar psoríase em placas, moderada a grave, em pacientes adultos que são elegíveis para terapia sistêmica ou fototerapia; e Ibrutinibe – em combinação com venetoclax – para adultos com leucemia linfocítica / crônica /linfoma linfocítico de pequenas células (LLC/LLPC), em primeira linha.
Apesar da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) incluírem pacientes asmáticos como grupos de risco da Covid-19, um estudo da Universidade de Colorado sugere o contrário. Os pesquisadores analisaram os número de indivíduos com asma entre os hospitalizados pelo novo coronavírus.
Médicos japoneses afirmaram que um remédio contra asma parece ser eficaz na redução de sintomas em pacientes de coronavírus que desenvolveram pneumonia.
A asma é uma doença pulmonar que acomete crianças e adultos em todo o planeta. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil, cerca de 20 milhões de pessoas sofrem com a doença. No mundo, a OMS estima que são 300 milhões sofrendo com a enfermidade. A maior prevalência está entre o sexo feminino.
A asma é uma doença inflamatória crônica, sendo necessário seguir com o tratamento de forma correta e sem interrupções. Porém, dependendo do grau da enfermidade, algumas pessoas ou deixam de tomar o medicamento por certos períodos ou fazem uso exagerado deles.
De acordo com profissionais de saúde, os remédios existentes na rede pública, seja por meio de postos de saúde ou farmácias populares, são suficientes para tratar 90% dos casos de asma no Brasil. Mesmo assim, segundo o membro da Comissão de Asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) José Eduardo Delfini Cançado, apenas 12% das pessoas asmáticas no País estão com a doença controlada, sem os sintomas. Para os especialistas, as razões para que 88% dos pacientes não estejam fazendo o tratamento correto se dá por falta de informação e conscientização sobre o tema. Cançado explica que é preciso redesenhar a forma como se enxerga a doença no Brasil.