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WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 31/01/2023

Na última quarta-feira, 1º, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 13,75% ao ano após a primeira reunião de 2023. Embora esperada, a decisão irritou a cúpula do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que havia tentado articular uma redução da taxa básica de juros do país. O presidente da República acredita que a saída para a economia é fomentar o consumo, e para isso é necessário facilitar o acesso ao crédito, o que fica difícil com juros tão elevados. Mas o BC não só contrariou o petista como passou um corretivo no governo, sinalizando que a Selic seguirá alta por mais tempo. “A conjuntura particularmente incerta no âmbito fiscal, com expectativas de inflação se distanciando da meta em horizontes mais longos, demanda maior atenção na condução da política monetária. O comitê avalia que tal conjuntura eleva o custo da desinflação necessária para atingir as metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Nesse cenário, o Copom reafirma que conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas”, diz o comunicado da autoridade monetária.

O dólar e os juros ganharam força no mercado brasileiro nesta sexta-feira (3) pressionados pelas críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à independência do Banco Central e ao teto de gastos. A moeda, que nesta quinta (2) fechou nos R$ 5,04 -o menor patamar desde 29 de agosto de 2022, subiu 2,05% frente ao real, sendo vendida à vista a R$ 5,1470 nesta sexta.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Banco Central anunciou que devolverá os valores esquecidos pelos clientes em contas bancárias. Conforme a instituição, há R$ 3,6 bilhões disponíveis para saque, e 32 milhões de brasileiros ainda teriam saldo a receber. Desse total, 500 mil pessoas teriam direito a recuperar mais de R$ 1 mil.

LUIS LIMA JR/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O Banco Central do Brasil divulgou nesta quinta-feira, 1º, novos limites para transações a serem realizadas com PIX. De acordo com o órgão, a mudança nas regras tem como objetivo melhorar a experiência dos usuários, mantendo a segurança do sistema de pagamentos. Entre as novidades está que as empresas bancárias não são obrigadas a estabelecer um valor máximo por transação com o PIX, mas devem limitar a quantidade dentro de um determinado período de tempo. Por exemplo, se um banco possibilita pagamentos de até R$ 10 mil por dia por meio do PIX, o usuário poderá utilizar o limite em uma única transação, sem exceder o teto diário. No caso de pessoas jurídicas, fica a cargo dos bancos definir os critérios para limites. Além disso, o Banco Central também aumentou o valor disponível para retirada no PIX Saque e PIX Troco. Usuários podem sacar até R$ 3 mil durante o dia e R$ 1 mil no período noturno. As novas medidas passam a valer em 2 de janeiro do próximo ano. (JP)

Criado pelo Banco Central para desburocratizar as transições bancárias, o Pix completou dois anos nesta semana e se consolidou como o meio de pagamento eletrônico mais usado no país. A adoção da ferramenta gerou um movimento de ruptura no sistema bancário brasileiro, retirando a oligarquia e o controle de grandes instituições financeiras sobre o sistema, ampliando a competitividade do mercado financeiro brasileiro, democratizando o acesso da população a serviços bancários, girando a economia e impulsionando a arrecadação de recursos.

O Banco Central determinou novos limites para a cobrança da Tarifa de Intercâmbio (TIC) — remuneração paga ao emissor do cartão, a cada transação, pelo credenciador do estabelecimento comercial, que é quem aluga as maquininhas de cartão para os comerciantes — e para o prazo de liquidação de operações de cartões pré-pagos e de cartões de débito. As informações são da Agência Brasil.

Foto: BC/ assessoria

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, nesta quarta-feira (21), manter a taxa básica de juros. Com isso a Selic continua 13,75% a.a., interrompendo um ciclo de 12 altas seguidas, iniciada em março de 2021.

Os servidores do Banco Central anunciaram nesta terça-feira (5) o fim da greve. A paralisação havia sido iniciada no começo de abril.

© Imagem de Arquivo/Agência Brasil

Do Banco do Brasil, que ajuda o Banco Central a distribuir suas moedas pelo país. 

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os servidores do Banco Central suspenderam a greve da categoria por 15 dias a espera de uma confirmação sobre o reajuste salarial. O governo federal anunciou um aumento linear de 5% para todos os servidores federais, a partir de julho. Os funcionários do banco estavam paralisados há 19 dias.

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