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Mais de 49 mil médicos se formaram em cursos mal avaliados pelo MEC na última década
Entre 2013 e 2023, cerca de 21,4% dos médicos formados no Brasil concluíram o curso em instituições com avaliações insatisfatórias segundo o Ministério da Educação (MEC). O número equivale a 49.336 profissionais que se graduaram em faculdades que obtiveram nota 1 ou 2 no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), indicador utilizado para medir a qualidade dos cursos de ensino superior no país.
O governo federal lançará ainda este ano o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed), com o objetivo de medir a qualidade dos cursos de medicina oferecidos no país e contribuir na seleção de candidatos à residência médica. A medida deve alcançar cerca de 300 cursos distribuídos em 200 municípios brasileiros.
Dos 309 cursos de medicina avaliados pelo Ministério da Educação (MEC) por meio do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2023, apenas seis alcançaram a nota máxima (conceito 5). O resultado foi divulgado nesta sexta-feira (11) e revela que cinco dos cursos com melhor desempenho estão localizados em São Paulo e um em Minas Gerais.
O governo federal definiu a quantidade de novas vagas de medicina que poderão ser abertas por faculdades privadas em cada estado nos próximos anos. A Bahia é o estado que terá direito a mais cadeiras: 900. O segundo é São Paulo com 780.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou as redes sociais, na manhã desta terça-feira (26), para celebrar o aumento do teto do financiamento para cursos de medicina, em 2022, em mais de 20%.