A senadora Simone Tebet (MDB) em breve deve manifestar publicamente seu posicionamento a respeito do 2° turno das eleições presidenciais de 2022.

Uma das principais notícias das eleições do domingo, 2, foi a onda bolsonarista que varreu o Senado. Treze dos 27 parlamentares eleitos estão filiados a partidos que apoiam a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição. Os eleitores foram às urnas para eleger um terço dos membros da Casa Alta do Congresso Nacional – os outros 54 foram escolhidos no pleito de 2018.

De acordo com a União dos Municípios da Bahia (UPB), apenas 17 prefeitos não são filiados a entendida. Dos 417 dirigentes dos municípios baianos, 96% dos prefeitos e prefeitas se filiaram a entidade que atribuiu o fato a articulação da nova diretoria. A entidade espera que unidas, as cidades que compõe o estado tenham mais força para cobrar o apoio da bancada de deputados federais e senadores da Bahia na aprovação de medidas urgentes que evitem o colapso financeiro das prefeituras.

Quase metade (44,28%) dos filiados aos partidos brasileiros são mulheres, mas elas ocupam apenas 21% dos cargos nas suas executivas nacionais. E a maioria tem consciência dessa distância. Setenta por cento das filiadas acham que não estão representadas de forma equilibrada nos principais postos de tomada de decisão de suas legendas. Os dados estão na pesquisa “As prefeitas brasileiras e os partidos políticos”, do Instituto Alziras, organização não-governamental que estuda a participação das mulheres na política.

O Novo e o Partido Social Liberal (PSL), foram as siglas que mais cresceram em número de filiados este ano. Nos primeiros sete meses de 2019, desde o início do governo Bolsonaro, os dois partidos registraram um aumento de 29% e 12,3%, respectivamente. Os dados foram publicados na coluna de Guilherme Amado, da revista Época.