A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou abril com alta de 0,43%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O avanço foi puxado principalmente pelos preços de alimentos e produtos farmacêuticos, embora represente uma desaceleração em relação aos meses anteriores: 1,31% em fevereiro e 0,56% em março.

O aumento no preço do café tem provocado uma reação em rede de supermercados de São Paulo, que passaram a reforçar as medidas de segurança para evitar o furto do produto. Em algumas unidades, os sacos de café foram cercados por redes de proteção feitas com fio de nylon, após as perdas crescerem mais de 20% no último mês.

Quase metade dos brasileiros reduziu o consumo de café por conta da alta nos preços, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (8). O levantamento mostra que 49% dos entrevistados deixaram de tomar a mesma quantidade da bebida e, além disso, 50% passaram a escolher marcas mais baratas.

O custo da cesta básica aumentou em 14 das 17 capitais brasileiras pesquisadas entre fevereiro e março deste ano, segundo dados divulgados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou, nesta segunda-feira (7), que as tarifas de energia elétrica devem ter reajuste médio de 3,5% em 2025, percentual abaixo da inflação projetada pelo IGP-M, que está em 5,1%. A informação consta no boletim trimestral InfoTarifa, elaborado pela agência reguladora.

Uma promoção relâmpago na venda de ovos gerou um grande tumulto em um supermercado no bairro Planalto Ayrton Senna, em Fortaleza (CE), na última sexta-feira (28). O estabelecimento anunciou a bandeja com 20 unidades por R$ 8,99, atraindo uma multidão de consumidores.

Os preços dos medicamentos no Brasil poderão subir até 5,06% a partir de 1º de abril, conforme determinação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O anúncio oficial com o teto do reajuste será publicado no Diário Oficial da União (DOU) até a próxima segunda-feira (31).

Os preços dos alimentos no Brasil devem começar a cair nos próximos 60 dias, segundo a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Simone Tebet. A declaração foi dada nesta terça-feira (25) durante o programa Bom Dia, Ministra. Tebet atribuiu o aumento dos preços a fatores como mudanças climáticas e quebras de safra, que também afetaram outros países produtores.

O governo federal está analisando um pedido da Polícia Federal (PF) para reajustar a taxa de emissão do passaporte. Atualmente fixada em R$ 257,25, a tarifa pode quase dobrar, alcançando até R$ 430, conforme solicitado em março de 2024. O aumento é justificado pela defasagem acumulada desde o último reajuste, ocorrido em 2015.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou, nesta quarta-feira (19), a elevação da taxa básica de juros da economia de 13,25% para 14,25%. O novo percentual representa o maior nível desde a crise econômica de 2015 e 2016, durante o governo Dilma Rousseff.