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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou nesta segunda-feira, 11, resultado de exames feitos em amostras de pescado do litoral do Nordeste, em áreas atingidas pelo vazamento de óleo.
A mancha de óleo chegou ao Banco de Abrolhos. Segundo informações da prefeitura de Prado, pequenas pelotas do material foram identificadas no povoado de Corumbau. Contudo, segundo o Ibama, o ponto mais ao sul atingido até esta quinta-feira (31), é Santa Cruz Cabrália, na região de Porto Seguro.
Nova presença das manchas de óleo foi registrada em uma praia de Morro de São Paulo, um dos pontos turísticos da Bahia, localizado em Cairu, na última quinta-feira (24). De acordo com a Prefeitura de Cairu, um pequeno volume da substância foi localizado na Quarta Praia, além de outros pequenos sinais na praia de Bainema. Uma vistoria será realizada na praia de Boipeba nesta sexta-feira (25).
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, informou hoje (22), durante entrevista coletiva com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que o presidente Jair Bolsonaro autorizou a participação do Exército no combate às manchas de óleo que atingem praias da Região Nordeste.
Praias de Morro de São Paulo e Boipeba não têm registro de manchas de óleo nesta quarta-feira (23)
As praias de Morro de São Paulo e Boipeba, que compõem o Arquipélago de Tinharé, não têm registro de óleo na manhã desta quarta-feira (23). A informação foi dada pela prefeitura de Cairu, por meio de publicação no Facebook. A primeira, segunda, e quarta praias, assim como a Praia do Encanto, e Garapuá, todas no lado oceânico do Morro de São Paulo, seguem limpas e liberadas.
Pesquisadores, ambientalistas e artistas dizem que não há transparência nas ações do governo federal na investigação e operação de contenção e limpeza do óleo que atinge praias nordestinas. Em resposta, o governo, no entanto, nega as acusações de atraso e inércia.
Um esforço conjunto entre pesquisadores da agência americana Noaa (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA) e da Universidade de Miami propõe um método usado para rastrear destroços do avião da Malaysia Airlines no oceano Índico, em 2014, para identificar a origem do petróleo nas praias do Nordeste.
Pesquisa da UFRJ determina área mais provável de origem do óleo que atinge costa do NE
Pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), divulgaram nesta quinta-feira (17), o resultado de um estudo que determinou o ponto de origem do despejo de óleo que tem atingido a costa do Nordeste desde o final de agosto.
O governo federal espera que os municípios atingidos pela mancha de óleo no Nordeste peçam o reconhecimento do estado de emergência para liberar recursos da União e a ação da Defesa Civil Nacional, informa o jornal Folha de S. Paulo.
Um grupo de pesquisadores que estudam a origem do óleo misterioso em praias de todo o Nordeste – incluindo a Bahia – trabalham com a hipótese do material estar vazando de navio afundado em 1944. De acordo com o jornal O Globo, o químico oceanógrafo Rivelino Cavalcante, da Universidade Federal do Ceará (UFC), está coletando nesta semana amostras que serão enviadas para o Instituto de Oceanografia de Woods Hole (WHOI), nos EUA, que vai investigar a composição do material.