Na próxima quarta-feira (23/10), a Câmara de Vereadores de Mutuípe se unirá à Câmara de Valença ao votar um projeto de lei que propõe a criação do “Dia Municipal de Luta Contra o Feminicídio”. A data será comemorada anualmente em 24 de setembro, em homenagem a Helmarta Sousa Santos Luz, mulher nascida em Mutuípe, Bahia, e vítima de feminicídio em Valença, onde residia desde 2004.

A Record Bahia passou por uma baixa na última sexta-feira (11), com a demissão de Daiane Lima, que ocupava o cargo de chefe de redação na emissora há 10 anos. O motivo da sua saída não foi oficialmente divulgado, mas fontes ligadas à emissora indicam que a decisão teve relação com a cobertura de um caso de grande repercussão na concorrente TV Aratu.

O corpo de Helmarta Sousa Santos Luz, de 38 anos, foi sepultado neste sábado (28), em Mutuípe, no Vale do Jiquiriçá, sob forte comoção. Amigos e familiares saíram de Valença, cidade onde ela morava, e seguiram, em caravana, para Mutuípe. O cortejo, feito por 800 metros, até o cemitério, foi marcado por homenagens, aplausos e pedidos pelo fim da violência contra mulher.

Na manhã deste sábado (28), o cortejo fúnebre em homenagem a Helmarta Sousa Santos Luz, de 38 anos, parou a cidade de Valença, refletindo a comoção popular em torno do trágico evento. Centenas de pessoas acompanharam o carro que transportava o corpo de “Martinha”, demonstrando apoio e solidariedade à família [VEJA VÍDEO ABAIXO].

Após três dias, o corpo de Helmarta Sousa Santos Luz, conhecida como Martinha, de 38 anos, foi encontrado por mergulhadores do 13° grupamento de Bombeiros Militar (BBM/Bmar) na tarde desta sexta-feira (27/9), no braço da maré que passa sob a Ponte do Funil, que liga a Ilha de Itaparica ao continente. Moradora de Valença, a 120 km de Salvador, ela estava desaparecida desde a última terça-feira (24).

A Polícia Militar, Civil e o Corpo de Bombeiros estão empenhados nas buscas para encontrar o corpo de Helmarta Sousa Santos Luz, de 38 anos, que desapareceu na última terça-feira (24), na cidade de Valença, no baixo sul da Bahia.

Foram encontrados resquícios da mala em que o corpo de Martinha estava, em uma abertura na estrutura da Ponte do Funil. Este é o local onde o assassino confesso, Carlos Mendes Júnior, ex-marido da vítima, afirmou ter descartado a mala na água.