Um adolescente de 16 anos está com suspeita de varíola dos macacos, agora chamada de mpox pela OMS. Ele foi atendido na Policlínica do bairro Tomba, em Feira de Santana, e em seguida transferido para o Hospital Couto Maia em Salvador.

A mpox, que antes era conhecida como “varíola dos macacos”, já está presente em 13 países, incluindo o Brasil, e também foi considerada uma “emergência de saúde pública” pelo Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC África).

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, informou nesta quarta-feira (14) que o governo vai criar um grupo especial para combater a mpox, uma doença que está deixando autoridades internacionais preocupadas. Mais cedo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a situação da mpox na África é muito séria, pois há risco de a doença se espalhar pelo mundo e causar uma nova pandemia.

Em agosto de 2022, o Brasil enfrentou um pico de mais de 40 mil casos de mpox, conhecida como varíola dos macacos, marcando um momento crítico na luta contra a doença. No entanto, um ano depois, o cenário mudou drasticamente, com pouco mais de 400 casos notificados até agora. O mês de janeiro deste ano registrou o maior número de novos casos em 2023, com mais de 170 notificações.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para uma variante mais perigosa da mpox, doença anteriormente conhecida como varíola dos macacos.

Uma nova variante do vírus mpox (antiga varíola dos macacos), foi registrada no Congo, na África, na última segunda-feira (15). A variante é considerada mais infecciosa e potencialmente mais fatal do que as variantes que circularam em 2022 com a enfermidade. No período houve um surto global em 2022, que levou à aplicação de vacinas de emergência.

A OMS confirmou nesta segunda-feira (28) que Mpox será o novo nome para designar a varíola dos macacos. Na última quarta (23), um diretor da organização, Lawrence Gostin, havia postado no Twitter que a instituição iria adotar a nova nomenclatura, mas somente agora a OMS se posicionou oficialmente.