Últimas Notícias sobre Reforma da Previdencia

Foto: André Dusek/Estadão

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira, 8, que vai trabalhar pela aprovação da reforma da Previdência, mas não vai ser articulador político para não ficar “levando pancada”. “Não vou ser mulher de malandro, de ficar apanhando e achando bom”, afirmou. “O presidente da Câmara coordena 512 deputados, todos iguais. Eu recebo na residência da Câmara 50, 60 deputados. É diferente ser presidente da Câmara e presidente da República no sistema presidencialista. Só não vou ficar no meio dessa briga levando pancada da base do presidente”, afirmou Maia em evento promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico.

Foto: Reprodução / Agência Brasil

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (8) que “perdeu as condições” de ser o articulador político da reforma da Previdência de Jair Bolsonaro, e que não pode mais falar em prazo ou número de votos que a proposta terá na Casa.
“Agora eu não tenho mais as condições que eu tinha um mês atrás de ser um articulador político [da reforma]. Eu perdi as condições de cumprir um papel porque fui mal compreendido, parecia que eu estava tentando me aproveitar de uma articulação”, afirmou Maia.

Foto: Imagem Ilustrativa

Na manhã desta terça-feira (9/4), agentes de segurança pública das mais diversas categorias policiais vão realizar um ato público no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador.
Segundo o presidente da Comissão de Policiais (pós 2013), Francisco Assis de Araújo Neto, o objetivo é debater a questão da previdência, para que se reconheça um Regime Jurídico (Único) e Específico aos Operadores de Segurança Pública Civis, com a definição não só das suas obrigações e riscos, mas, também, das correspondentes seguranças e compensações, requisitos para o pleno desempenho da atividade.

Foto: © DR

Quase metade da Câmara, 241 deputados, vê necessidade de aprovar alguma reforma da Previdência, embora nem todos concordem com o texto apresentado pelo governo Jair Bolsonaro. Por outro lado, 49 (menos de 10% da Câmara) não consideram que é preciso mexer nas regras de aposentadoria e pensão, segundo o Placar da Previdência.

O Presidente Nacional do PSD, Gilberto Kassab, fala aos jornalistas após reunião com o presidente Jair Bolsonaro. Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

O PSD e o PSDB apoiam uma reforma da Previdência para o país, mas devem manter a independência em relação ao governo federal. Os presidentes dos dois partidos estiveram hoje (4) no Palácio do Planalto para uma primeira rodada de diálogos do presidente Jair Bolsonaro em busca de apoio à aprovação da reforma enviada ao Congresso em fevereiro.

Foto : Max Haack

Prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM neto avaliou que ainda há tempo para que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) arrume a articulação na Câmara dos Deputados. “Não é tarde. O governo tem três meses que começou. Ainda tem quase quatro anos pela frente. Está apenas começando essa jornada”, disse ACM Neto, que será um dos dirigentes partidários a se encontrar com Bolsonaro na quinta-feira (4).

Foto: © Antonio Augusto / Câmara dos Deputados

A reforma da Previdência chegou no dia 22 de fevereiro à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara, primeira etapa da tramitação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O texto foi enviado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Foto: Agência Brasil

Em meio às discussões sobre a reforma da Previdência proposta pelo governo federal, a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) e o Fórum Nacional das Carreiras de Estado decidiram elaborar um texto alternativo. Segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo, eles pretendem apresentá-lo à comissão especial da Câmara dos Deputados que vai analisar a reforma.

Foto : Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (27), durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, que pode deixar o governo caso não consiga aprovar a reforma da Previdência, além de outras pautas econômicas, entre elas, a diminuição da dívida pública. “Se o presidente apoiar as coisas que eu acho que podem resolver o Brasil, eu estarei aqui. Agora, se ou o presidente ou a Câmara ou ninguém quer aquilo, eu vou me sacrificar ao trabalho dos senhores? De forma alguma, eu voltarei para onde sempre estive”, enfatizou.

Foto : Isac Nóbrega / PR

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse hoje (26) que é necessário esclarecer à sociedade detalhes sobre a carreira militar no momento em que se discute a reforma da previdência para os trabalhadores civis e para os militares. ”Existe uma série de preconceitos, desinformação , falta de conhecimento e peculiaridades da carreira militar”, afirmou, ao marcar presença no Forte São João, unidade militar no Rio de Janeiro. As mudanças nas aposentadorias dos militares vieram acompanhadas de uma reestruturação de carreiras com aumento salarial, o que causou críticas e polêmicas.

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